segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vida longa aos carnívoros

“Uma pessoa pode não comer carne bovina por vários motivos. Só não pode achar que deve bani-la do cardápio. Os uruguaios são a maior prova disso. Acabam de desbancar os vizinhos argentinos no ranking dos maiores carnívoros do mundo. Só no primeiro semestre deste ano, o consumo de carne no Uruguai atingiu uma media que, se for mantida até dezembro chegará a 58,2 quilos por ano, contra os 56,7 quilos registrados na Argentina no mesmo período. No entanto, a expectativa de vida do povo uruguaio é de 76,4 anos. Só para se ter uma idéia, a média mundial é de 67,58 anos para o período entre 2005 e 2010, de acordo com a estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar das estatísticas, os cientistas recomendam que a carne bovina, em especial, deve ser consumida com moderação. Apesar de ser excelente fonte de proteína de alta qualidade, conter ácidos graxos essenciais, vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, ácidos fólico e pantatênico, e vitaminas B6 e B12), minerais (K, P, Mg, Fe, e Zn) e aminoácidos essenciais, o consumo excessivo de gordura anual é fator importante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Mas os uruguaios estão aí para desmentir que seria melhor deixar de consumi-la”.   Fonte: Revista GOSTO
Para um carnívoro como eu, essa matéria me ajudou a ver a carne com outros olhos. E eu que achava que o Brasil (em especial o nordeste) era o maior consumidor de carne bovina do mundo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vinho & Alegria

Dando seguimento ao VINHO, uma bebida realmente diferenciada e contemplada. Publico este texto que acabei de ler no blog do “crítico de vinhos”, Marcelo Copello. Um dos maiores especialistas de vinhos do Brasil. Um texto extraído do mais recente livro dele “Vinho & Algo Mais” (Editora Record, 2004). Aprecie com moderação!


“Vinho não se combina apenas com alimentos ou com música, como já dissertei a respeito, mas com um contexto ou uma ambience. As circunstâncias influem decisivamente em nossa apreciação de uma boa garrafa. Nosso estado de espírito, a companhia, a temperatura do ambiente, a música, a iluminação, a decoração, a vista, a estação do ano, o que foi bebido antes e o que esperamos consumir depois. A situação completará o significado da experiência sensorial. Por pura diversão, podemos delinear uma classificação dos vinhos neste sentido:
Alguns, assim como algumas peças musicais, têm uma função. Os prelúdios, ou as aberturas, preparam nossos ouvidos para o que virá a seguir. Podemos, então, chamar de vinhos de introdução aqueles cuja função é aguçar o paladar e “fazer a boca”. Já os vinhos de conversação, são para a confraternização dos companheiros, como nos poemas de Neruda: gregários, bebidos ao sabor de histórias e risadas. Os vinhos de pretexto dispensam a reputação, são mera distração, também conhecidos como vinhos de entretenimento, como a pipoca do cinéfilo. Seu primo é o vinho passatempo, que funciona como o baralho para um jogo de cartas. Não muito distante está o vinho de novela, que quase sempre nem é vinho, mas um líquido fake, como água e groselha.
Os vinhos de visita contém certa formalidade, o rótulo escolhido varia conforme o grau de cerimônia e apreço atribuídos ao visitante. O vinho refrescante é aquele que, assim como as narinas, se abrem ante seu frescor, e o paladar, ante sua acidez, faz o coração se abrir para a vida. Temos também o vinho para 13 à mesa, que, se for realmente bom, motivará outros 13 a cobiçar um lugar à esta, e logo serão 26.
Os vinhos de pessoa jurídica, com muitos dígitos no preço, são adequados para fechar grandes negócios. Um contraparente seu é o vinho de ostentação, para quem o “ter” é mais importante do que o “ser”. Do mesmo clã, temos os vinhos de sonho, aqueles cujo preço e raridade os afastam de nossa realidade e os aproximam de nossas fantasias.
Os vinhos importantes, próprio para pessoas importantes; e vinhos ainda mais importantes, para pessoas simples para quem qualquer vinho é uma dádiva. Muitos almejam provar o vinho para comemorar 100 anos, mas este pode ser o mesmo usado para comemorar cada minuto.
O vinho dos técnicos – agrônomos, enólogos e agricultores – para quem mais que fermentado de uva, é suor, labor diário, dedicação e sustento. Oposto do vinho apolíneo dos degustadores profissionais, das fichas, notas, classificações, rankings e guias; parente do vinho dos práticos e objetivos que querem o “melhor” por seu dinheiro, e buscam este “melhor” nos guias. Existe ainda o vinho poético, embora a poesia não esteja nele e sim em quem o bebe e faz a sua apologia. Não esqueçamos do útil vinho de batalha, quando a quantidade impossibilita a qualidade, muito comum em vernissages, casamentos e noites de autógrafos. Também, porque não, o vinho do pileque, pois é preciso ser moderado em tudo, até na moderação, cometendo às vezes alguns excessos.
O vinho de boas vindas é irmão do vinho de despedida, do qual se pode guardar uma garrafa e transformá-la no vinho do reencontro. O vinho coringa é o que serve para todas as ocasiões, como o Champagne, ótimo para o café da manhã, começando o dia ou encerrando a noite. Alguns vinhos são abertos simplesmente para matar a sede. Outros são tão encorpados que matam a fome também. Os vinhos de aquecimento são muito úteis em locais de clima frio, para aquecer o corpo, a alma e, quem sabe, a cama.
A família dos vinhos de assunto é grande. Temos o vinho de reminiscências que nos fazem lembrar histórias, ou até inventá-las. Há os que soltam nossas línguas e os que as enrolam. Sem falar nos vinhos de conversa fiada e vinhos que são o assunto da conversa. Destes, o antepassado mais ilustre é o vinho de meditação, que pede silêncio e concentração. Obras de arte líquida, uma epifania quase religiosa, para se beber de joelhos. Nesta categoria se encaixa a maioria dos vinhos de sobremesa, que nos chegam no final de uma refeição quando estamos em paz com nosso estômago e com nós mesmo, com uma sensação de completude e plenitude. Momento propício para pensar na vida em perspectiva, com religiosidade para os religiosos ou contemplação filosófica para os agnósticos.
O vinho pretensioso é o da paixão, pois toda paixão é pretensiosa, é revolucionária, muda nossa maneira de ver o mundo e faz com que o mudemos. Uma variante é o vinho da sedução, que hipnotiza os amantes, temperando o encanto, umedecendo o fascínio e aquecendo os espíritos.
Fascinante é o vinho da harmonização, combinado a cada prato da refeição. Os verdadeiros enófilos sabem, no entanto, que vinho se combina com o ar que respiramos. Tintos harmonizam com carne, a de que somos feitos. Brancos são para acompanhar os frutos do mar, com a brisa e o som das ondas, e, sobretudo, as sereias.
O único vinho que não conheço é o da tristeza e o da solidão, pois este azeda rapidamente, sendo conhecido, então, como vinagre. Acima de todos o vinho alegre, pois sem alegria, nem a vida nem o vinho valem a pena.”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Degustação na Lidio Carraro


O Personalchef Tadeu Almeida participa de Degustação na Boutique Lidio Carraro



A Boutique de Vinhos Lidio Carraro promove todas as semanas degustações, que tem como objetivo descomplicar o mundo da enogastronomia. O agradável bate-papo  já aconteceu em badalados restaurantes e agora acontece na Boutique Lidio Carraro reunindo algumas pessoas que discutem e tiram suas dúvidas com o consultor de vinhos da Lidio Carraro, Sérgio Ricardo, trocando experiências e desmistificando o “complicado” mundo dos vinhos. Nessa terça-feira, 14 de setembro, quem participou do Dia do Vinho foi o personalchef Tadeu Almeida que degustou alguns rótulos e já pensou nas harmonizações possíveis. Para ser convidados é muito fácil, basta ser apaixonado por vinho, entrar no site  www.boutiquelidiocarraro.com.br, ou ligue para 32463103, que a Boutique entra em contato para o agendamento da participação.   fazer um rápido cadastro e assim a equipe Lidio Carraro entrará em contato com você. Informações: 9982 4572. A boutique, localizada anexo ao Château Blanc Restaurant, oferece aos sergipanos uma excelente opção em vinhos e acessórios produzidos por uma vinícola brasileira reconhecida internacionalmente pela qualidade diferenciada de seus vinhos. Vale a pena conferir.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Evento

Esse foi um evento grande, com uma entrada, dois pratos principais e uma sobremesa. O prato ao lado é um filé com manteiga de ervas guarnecido com spaghetti ao molho de tomate. Foi um jantar intenso e cheio de surpresas, mas no fim, deu tudo certo.   Perdoem pela foto desfocada.

domingo, 5 de setembro de 2010

Foto


Medalhão ao Molho de Mostarda e Hortelã Guarnecido com Arroz a 4 Formaggio

Trabalho de Personal

Um jantar para 10 pessoas com um ceviche de entrada, em seguida um medalhão ao molho de mostarda guarnecido com arroz a 4 formaggio e para finalizar um petit gâteau com sorvete de creme. Foi um jantar alegre, com pessoas interessadas no modo de preparo e na elaboração do prato.